terça-feira, 30 de agosto de 2016

Auterives Maciel - Pensar na era do excesso

Pensar na era do excesso 
The thought in the age of excess

Auterives Maciel Júnior*

Resumo
O texto trabalha a idéia de pensamento como resistência e criação, relacionando-o ao excesso como paradigma do mundo contemporâneo. Parte, portanto, da apreciação da crise do contemporâneo vista pelo viés da psicopatologia, mostrando como as patologias do excesso evidenciam uma tendência do mundo capitalista atual: a excitação dos sentidos como indutora de compulsões. A análise desenvolvida coloca em confl uência o pensamento com tais sensações excessivas, desenvolvendo uma crítica e problematizando uma nova forma de pensar que é resistência ao presente e possibilidade de criação de novas maneiras de viver.

Palavras chave: sensação, compulsão à repetição, pensamento, escolha, resistência.

http://spcrj.org.br/admin/data/pdf/7cb299c825b810a1a68db3c089a05db8.pdf



-
-
-
-

Clínica, indeterminação e biopoder Artigo extraído do livro “Direitos Humanos: o que temos a ver com isso?”, Comissão dos Direitos Humanos do CRP- RJ [org.]. Rio de Janeiro: Conselho Regional de Psicologia– RJ, 2007. Por Auterives Maciel

https://pecdan.files.wordpress.com/2013/04/auterives-maciel-clinica-indeterminac3a7c3a3o-e-biopoder.pdf

- - -


-
-
-
-
-29/10/2012 - Senado

Para filósofo, individualismo em excesso leva à degradação do país

Enviar notícia por e-mail Imprimir
Auterives Maciel Júnior, da PUC-Rio, fechou ciclo de debates no Senado falando do risco que os brasileiros correm ao deixar para trás as relações afetivas características dos índios e dos escravos africanos
O filósofo Auterives Maciel Júnior fala no Auditório do 
Interlegis, no segundo ciclo de debates do Fórum Senado 
Brasil 2012
O individualismo exagerado pode levar à degradação do país, defende o filósofo Auterives Maciel Júnior.
— O Brasil pode tornar-se um canteiro de seres individualistas — afirmou.
Maciel Júnior, professor da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio), falou na quinta-feira no Senado, no encerramento do segundo ciclo de debates do Fórum Senado Brasil 2012. O tema da palestra foi “Construção e degradação do Brasil: quando o interesse se sobrepõe ao desejo”.
Segundo o filósofo, existe na sociedade brasileira um jogo de interesses permeando as relações sociais. Ele afirmou que as pessoas priorizam o dinheiro e o trabalho, e não as relações afetivas. Ele citou a raiz indígena e negra do Brasil:
— Estamos deixando morrer o espírito mestiço, heterogêneo que fez a nação. Talvez o Brasil se transforme em um país de gângsteres e bandidos que só se interessam pelo mercado.
O filósofo explicou que os termos construção e degradação não são opostos que se referem à ascensão e à decadência do Brasil, mas práticas que coexistem. Para ele, o país se divide em dois — um empenhado em construir e outro que cria obstáculos ao desejo coletivo.
Segundo Maciel Júnior, o indivíduo desde criança recebe estímulos da corrupção — que também leva à degradação. Isso, explicou, não existe só nos altos níveis de poder, mas também nas relações de todos os cidadãos, atores nas práticas de construção e degradação.
— As relações interpessoais refletem as autoridades que são eleitas como ideais da nação.
Para mudar, o filósofo disse que é preciso que as pessoas façam uma reflexão crítica:
— Se formos capazes de despertar no outro o afeto, talvez melhoraremos nosso modo de viver.
Jornal do Senado
-
-

Nenhum comentário:

Postar um comentário