Minhas fotos do Ocupa Nise 2014 no Hotel da Loucura:
Hotel da Loucura
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Ocupa Nise 2014
· Tiradas em Hotel e Spa da Loucura
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Prédio do Museu de Imagens do Inconsciente, Engenho de Dentro. Uma jovem de pouco mais de 20 anos acaba de subir o último lance de escadas e chegar ao andar. A psicóloga Gladys Schincariol, coordenadora do museu, interrompe sua fala para se dirigir a ela: “Chegou agora? Vai ao CCBB?”. A moça responde com uma negativa seguida de um sim. O ônibus que a conduziria, juntamente com companheiros do centro de convivência, a uma visita à mostra Salvador Dalí: Uma retrospectiva, já estava estacionado lá embaixo.
Antes de descer a escadaria que desemboca no pátio do Instituto Municipal Nise da Silveira, ela ainda volta para avisar: na sexta-feira, vai assistir a uma peça na Casa de Cultura Laura Alvim. Gladys quer saber como ela fará para voltar para casa. A moça diz que mora em Maria da Graça, bairro da zona norte carioca, não muito distante dali, o que leva a psicóloga a logo supor: “Ah, então você vai pegar o metrô em Ipanema. É isso aí!”. A moça aquiesce e despede-se.
A., a jovem da movimentada agenda cultural (que tem seu nome abreviado a pedido do Instituto), já esteve internada na instituição, mas hoje é uma paciente com liberdade para ir e vir. Paciente, aliás, é termo raramente pronunciado ali dentro. Nas dependências do Nise da Silveira, os portadores de transtornos psiquiátricos são mais comumente referidos como clientes.
Funcionária da instituição desde 1974 – quando esta ainda se chamava Centro Psiquiátrico Dom Pedro II –, Gladys tem um punhado de histórias semelhantes para contar. A psicóloga começou a trabalhar ali como estagiária da doutora Nise da Silveira, quando a médica, havia muito, dera partida aos esforços que revolucionariam discursos e práticas da psiquiatria e hoje constituem a maior inspiração do Movimento Nacional da Luta Antimanicomial, que, entre outros pontos, preconiza a humanização do tratamento dos distúrbios mentais e a desinstitucionalização de indivíduos outrora tratados em regime de internação.
Nesses 40 anos, Gladys viu de perto todas as fases da chamada Reforma Psiquiátrica, desde os seus primeiros momentos, no final da década de 1970, com o processo de redemocratização do país. “Quando cheguei, já eram mais de 1.500 internos”, diz a psicóloga. Exatas três décadas antes, quando a doutora Nise começou a trabalhar ali, eram 2 mil os pacientes internados na instituição. Se as internações, nesses 30 anos, não tiveram queda expressiva, do ano 2000 para cá, com o instituto sendo assumido pelo município, elas vêm caindo consideravelmente. “A cada ano são retirados novos doentes daqui e encaminhados para residências terapêuticas. Hoje, devemos ter menos de 100 internos”, avalia Gladys.
As transferências são parte importante do programa de desinstitucionalização, como explica a filósofa clínica Valéria Sayão, responsável pelo setor de comunicação do museu. “São casas normais, onde essas pessoas moram em estado mais ou menos independente, tendo a sua singularidade preservada, mas com apoio técnico.”
Ao lembrar de casos parecidos com o de A., que hoje é atendida em esquema de externato, ela acrescenta: “No passado, eram pacientes que estavam dentro de uma instituição psiquiátrica e, para qualquer lado que se voltassem, tinham essa percepção do atendimento terapêutico. Hoje em dia, eles moram em suas casas. E, assim como nós vamos ao dentista, ao psicólogo ou a outro clínico, eles vêm ao instituto para receber atendimento”.
Na mesma manhã em que a reportagem da Revista da Cultura esteve no museu, Gladys acabara de proceder a um desses atendimentos. “Fiquei durante horas conversando com um cliente que fazia tempo que não vinha”, conta. “Aqui, atualmente, fazemos o que chamamos de projetos terapêuticos. Cada cliente nosso tem o seu próprio projeto. Desse modo, conseguimos lidar com cada um de maneira diferenciada, respeitando suas idiossincrasias.”
Como extensão desses projetos terapêuticos é que, dentro do museu, também funciona um ateliê de pintura e modelagem. Assim que se adentra a sala amplamente iluminada, chamam a atenção as dezenas de desenhos, alguns pendurados nas paredes, outros distribuídos pelas mesas. Gladys escolhe dois para comentar. O primeiro integra uma série de inspiração heráldica cujo autor é um cliente que também faz aulas de desenho em outro núcleo do instituto (qual...?). O segundo, uma multicolorida composição geométrica, é usado pela psicóloga para ilustrar o progresso clínico de outra cliente. Gladys conta que, quando essa mulher começou a frequentar o ateliê, ela estava a tal ponto medicada que seus desenhos se resumiam a traços muito curtos, dispersos por toda a folha de papel. “Mas veja esse desenho hoje!”, exulta. “Agora, ela está muito bem. É uma querida e auxilia a todos quando vem aqui.”
Enquanto caminha por uma das galerias, discorrendo sobre obras de ex-pacientes do antigo centro psiquiátrico, que se tornaram figuras de renome no campo das artes plásticas (a exemplo de Emygdio de Barros e Raphael Domingues), vez ou outra, Gladys recorre a uma citação da doutora Nise. “Ela falava que o que está doente, que o que se desestruturou, é o ego desses indivíduos. E que pintar, por si só, é terapêutico, porque despotencializa os conteúdos ameaçadores”, pontua, antes de avisar que precisa sair para uma reunião com membros da Sociedade Amigos do Museu de Imagens do Inconsciente. Há algum tempo, a psicóloga articula com o grupo uma série de iniciativas em prol do museu. “Estamos reivindicando um espaço aqui ao lado. Queremos ampliar, fazer uma exposição maior, abrir mais para a comunidade – inclusive nos finais de semana. Mas tudo isso com uma estrutura realmente museológica.”
HOTEL DA LOUCURA
A cada ano, aumenta o número de programas e iniciativas, dentro do instituto, voltados à integração de portadores de transtornos mentais à vida saudável em sociedade. O médico e ator Vitor Pordeus, por exemplo, está à frente de dois dos mais bem-sucedidos desses projetos: a Universidade Popular de Arte e Ciência (Upac) e o Teatro de DyoNises. Formado em Medicina pela Universidade Federal Fluminense (UFF) e com experiência teatral obtida em cursos com os atores Amir Haddad e Camila Amado, o carioca fez de uma antiga enfermaria do hospital a sede de ambas as iniciativas.
Sob o irreverente nome de Hotel e Spa da Loucura, desde 2012, é ali que são desenvolvidas várias das atividades que antes aconteciam no Centro de Artes Calouste Gulbenkian, na Praça Onze, localizada no centro do Rio. “Em 2010, estávamos lá fazendo esses intercâmbios em arte e ciência, cultura e saúde, tendo na doutora Nise da Silveira nossa principal referência de artecientista”, lembra Vitor, que também dá expediente na Secretaria Municipal de Saúde e Defesa Civil.
Agora, com a sede própria, ele e seus colaboradores têm multiplicado projetos quase no mesmo ritmo em que obtêm visibilidade para eles. Projetos esses que, não raro, ocorrem além dos muros do Instituto. O DyoNises é um exemplo desse esforço. Todas as quartas-feiras, a trupe faz da praia do Arpoador palco das apresentações do espetáculo-oficina Loucura sim, mas tem seu método, inspirado em Hamlet, de William Shakespeare.
Lá se apresentam não apenas parceiros e “hóspedes” do Hotel da Loucura, mas, eventualmente, também curiosos que surgem manifestando desejo de viver a experiência de atuação teatral. “Todas as nossas atividades são abertas. Qualquer pessoa pode chegar e fazer teatro com a gente. Imediatamente!”, enfatiza Vitor. “O teatro trabalha sem estratificação social. Acho que isso é que faz dar certo, isso é que faz andar". Perguntado sobre a maneira como o teatro tem promovido a cura das pessoas com as quais ele trabalha, o médico-ator não hesita a responder: “Ressignificando! A doença também é produção simbólica. Se você quiser mexer na doença, tem que mexer nos fatores simbólicos, culturais e políticos”, defende. “Aqui, tenho muitos casos de cura. Um grupo inteiro de pessoas trabalhando com engajamento e continuidade, com melhoras no estado mental, nas relações, fazendo viagens”, exemplifica, mostrando fotos de integrantes da trupe. Entre eles, Reginaldo Terra, de 64 anos, que continua a viver no instituto, principalmente por já não ter, fora dali, familiares com quem contar. “O Reginaldo, por exemplo, está internado desde os 11 anos de idade. Ama fazer teatro e faz muito bem. Ele improvisa cenas e faz o fantasma do pai do Hamlet.”
Outra participante ativa de projetos do grupo, a atriz Denise de Andrade, que também tem formação em Ciências Sociais, diz que chegou ao Hotel da Loucura depois de ver uma entrevista de Vitor. “Fiquei impactada com a ideia de uma universidade que valoriza saberes acadêmicos e populares de forma igualitária, sem hierarquias”, diz. “Quando cheguei, vi as ideias de Nise da Silveira em sua plenitude: o afeto catalisador, a convivência que quebra preconceitos, a criação livre e a arte produzindo cura coletiva.”
No hotel, ela também participa do grupo de estudos Gerar, que, a cada 15 dias, recebe interessados em discutir textos de autores que embasam as propostas ali desenvolvidas, como Baruch Spinoza, Franco Basaglia, Humberto Maturana, Paulo Freire e José Pacheco. Criador da inovadora Escola da Ponte, em Portugal, Pacheco, aliás, é um dos convidados do Ocupa Nise - 4º Congresso da Universidade Popular de Arte e Ciência, que acontece de 1° a 7 deste mês na sede do Hotel da Loucura.
A cada ano, aumenta o número de programas e iniciativas, dentro do instituto, voltados à integração de portadores de transtornos mentais à vida saudável em sociedade. O médico e ator Vitor Pordeus, por exemplo, está à frente de dois dos mais bem-sucedidos desses projetos: a Universidade Popular de Arte e Ciência (Upac) e o Teatro de DyoNises. Formado em Medicina pela Universidade Federal Fluminense (UFF) e com experiência teatral obtida em cursos com os atores Amir Haddad e Camila Amado, o carioca fez de uma antiga enfermaria do hospital a sede de ambas as iniciativas.
Sob o irreverente nome de Hotel e Spa da Loucura, desde 2012, é ali que são desenvolvidas várias das atividades que antes aconteciam no Centro de Artes Calouste Gulbenkian, na Praça Onze, localizada no centro do Rio. “Em 2010, estávamos lá fazendo esses intercâmbios em arte e ciência, cultura e saúde, tendo na doutora Nise da Silveira nossa principal referência de artecientista”, lembra Vitor, que também dá expediente na Secretaria Municipal de Saúde e Defesa Civil.
Agora, com a sede própria, ele e seus colaboradores têm multiplicado projetos quase no mesmo ritmo em que obtêm visibilidade para eles. Projetos esses que, não raro, ocorrem além dos muros do Instituto. O DyoNises é um exemplo desse esforço. Todas as quartas-feiras, a trupe faz da praia do Arpoador palco das apresentações do espetáculo-oficina Loucura sim, mas tem seu método, inspirado em Hamlet, de William Shakespeare.
Lá se apresentam não apenas parceiros e “hóspedes” do Hotel da Loucura, mas, eventualmente, também curiosos que surgem manifestando desejo de viver a experiência de atuação teatral. “Todas as nossas atividades são abertas. Qualquer pessoa pode chegar e fazer teatro com a gente. Imediatamente!”, enfatiza Vitor. “O teatro trabalha sem estratificação social. Acho que isso é que faz dar certo, isso é que faz andar". Perguntado sobre a maneira como o teatro tem promovido a cura das pessoas com as quais ele trabalha, o médico-ator não hesita a responder: “Ressignificando! A doença também é produção simbólica. Se você quiser mexer na doença, tem que mexer nos fatores simbólicos, culturais e políticos”, defende. “Aqui, tenho muitos casos de cura. Um grupo inteiro de pessoas trabalhando com engajamento e continuidade, com melhoras no estado mental, nas relações, fazendo viagens”, exemplifica, mostrando fotos de integrantes da trupe. Entre eles, Reginaldo Terra, de 64 anos, que continua a viver no instituto, principalmente por já não ter, fora dali, familiares com quem contar. “O Reginaldo, por exemplo, está internado desde os 11 anos de idade. Ama fazer teatro e faz muito bem. Ele improvisa cenas e faz o fantasma do pai do Hamlet.”
Outra participante ativa de projetos do grupo, a atriz Denise de Andrade, que também tem formação em Ciências Sociais, diz que chegou ao Hotel da Loucura depois de ver uma entrevista de Vitor. “Fiquei impactada com a ideia de uma universidade que valoriza saberes acadêmicos e populares de forma igualitária, sem hierarquias”, diz. “Quando cheguei, vi as ideias de Nise da Silveira em sua plenitude: o afeto catalisador, a convivência que quebra preconceitos, a criação livre e a arte produzindo cura coletiva.”
No hotel, ela também participa do grupo de estudos Gerar, que, a cada 15 dias, recebe interessados em discutir textos de autores que embasam as propostas ali desenvolvidas, como Baruch Spinoza, Franco Basaglia, Humberto Maturana, Paulo Freire e José Pacheco. Criador da inovadora Escola da Ponte, em Portugal, Pacheco, aliás, é um dos convidados do Ocupa Nise - 4º Congresso da Universidade Popular de Arte e Ciência, que acontece de 1° a 7 deste mês na sede do Hotel da Loucura.
POR: ADRIANA PAIVA / 03/09/2014
Tags: Hotel da Loucura, Museu de Imagens do Inconsciente, Nise da Silveira, afeto catalisador, Reforma Psiquiátrica, Movimento Nacional da Luta Antimanicomial, fatores simbólicos, culturais e políticos, Victor Pordeus, Gladys Schincariol, Baruch Spinoza, Franco Basaglia, Humberto Maturana, Paulo Freire, José Pacheco, Loucura sim mas tem seu método, intercâmbios em arte e ciência e cultura e saúde, Centro de Artes Calouste Gulbenkian, Hotel e Spa da Loucura, Universidade Popular de Arte e Ciência, Teatro de DyoNises, Emygdio de Barros, Raphael Domingues
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Partiu geral para o Arpoador para o nosso ritual de cura cultural
"Loucura sim mas tem seu método"
Na praça Millor Fernandes, entre a praia do diabo e a praia do arpoador.
Conjurando os quatro elementos para organizar politicamente a coletividade.
Precisamos de todos para cuidar uns dos outros.
Evoé!
[Todas as Quartas no Arpoador, das 17:00 às 19:00]
[Segundas e Sextas, no Hotel e Spa da Loucura]
http://youtu.be/WAVXtbRwb9E
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Partiu geral para o Arpoador para o nosso ritual de cura cultural
"Loucura sim mas tem seu método"
Na praça Millor Fernandes, entre a praia do diabo e a praia do arpoador.
Conjurando os quatro elementos para organizar politicamente a coletividade.
Precisamos de todos para cuidar uns dos outros.
Evoé!
[Todas as Quartas no Arpoador, das 17:00 às 19:00]
[Segundas e Sextas, no Hotel e Spa da Loucura]
http://youtu.be/WAVXtbRwb9E
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Hotel da Loucura - Ocupa Nise 2014
· Tiradas em Hotel e Spa da Loucura
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OCUPA NISE 2014
IV CONGRESSO DA UPAC
XV ENCONTRO DA RBTR
Com o mote “DioNise-se”, o Ocupa Nise é a consagração do resgate da obra e memória de Nise da Silveira, a mulher que revolucionou a psiquiatria brasileira ao se transformar em pioneira do movimento antimanicomial e da humanização do tratamento psiquiátrico no país.
Estaremos unindo a Arte e a Ciência, na produção da alquimia - tradicional prática transformadora utilizada por nossos ancestrais. Demonstraremos o poder simbólico e cultural da produção política da saúde, abrindo caminhos para a democracia direta através de ações culturais, oficinas, assembleias, experimentos públicos, diálogos, música, dança e poesia.
O Ocupa Nise 2014 acolherá este ano o IV Congresso da Universidade Popular de Arte e Ciência (UPAC) e o XV Encontro da Rede Brasileira de Teatro de Rua (RBTR), no período de 1 a 7 de setembro de 2014, no Hotel e Spa da Loucura.
Os encontros no Hotel são como um abraço. É a prática do “afeto catalisador”, herança de Nise. Receberemos educadores populares em saúde, artistas de rua, brincantes, cidadãos reunidos em mais uma Ação Cultural para a Liberdade. Evoé!!!
Teaser Ocupa Nise 2014: https://www.youtube.com/ watch?v=O-3arePNSb4
Evento gratuito. Nosso ouro não é vulgar!
Hotel e Spa da Loucura
Instituto Municipal de Assistência à Saúde Nise da Silveira.
Rua Ramiro de Magalhães, 521, Engenho de Dentro
Edifício Casa do Sol, 3° andar
PROGRAMAÇÃO COMPLETA
01/09/2014 – Segunda Feira:
Abertura. Mesa: Heloísa Buarque de Holanda, Amir Haddad, Vitor Pordeus, Heloisa Helena Costa e Francisco Gregório Filho: Arte Pública e Saúde Pública.
Mesa de Debate: Diretora Erika Pontes e Silva, Lula Wanderley, Lula Mello, Lygia Veiga, André Garcia, Richard Riguetti, Licko Turle e Herculano Dias.
Diálogo: Por que um evento de arte pública em um lugar de saúde pública?
Ações Expressivas
Hora: 17h
02/09/2014 – Terça feira:
Espaço Público, Lei 5429
Sede Pública
Mesa: Vereador Reimont e convidados.
Diálogo: Ocupação das Cidades pelas Forças Desarmadas da População.
Hora: 10h
03/09/2014 – Quarta Feira:
Arte Pública na Praça.
Praça Rio Grande do Norte no Engenho de Dentro.
HOMO LUDENS
Manifestações variadas: cortejos, mistérios e novidades
Hora: 10h
04/09/2014 – Quinta Feira:
Re-Flexão
Mesa: Carnavalesco Milton Cunha, Humberto, Romualdo, Junio santos e Ray Lima
Diálogo: Carnavalização
Canto, Dança, Teatro e Liberdade
Oficinão Dionisíaco
Hora: 10h
05/09/2014 – Sexta feira:
Cinelândia – Partilhamento do Espaço
“Botando as Manguinhas de Fora.”
Onde a liberdade é uma obrigação.
Hora:14h
06/09/2014 – Sábado:
Espaços Internos.
Mesa: Marcelo Palmares e Adriano Mauriz( Pombas Urbanas), Carlos Meijueiro (Norte Comum) e convidados.
Diálogo: Assentamento, Espaços de Formação e Fomento.
Hora: 10H
07/09/2014 – Domingo:
Agendas
Encerramento do Evento no Local.
Dialogo com José Pacheco, criador da Escola da Ponte, Vila das Aves, em Portugal.
No Brasil trabalha no Projeto Âncora em Cotia/SP e inúmeros projetos educacionais e inclusive o Ocupa Nise.
Festa Popular!
https://www.facebook.com/ events/505752949559357/ ?ref=2&ref_dashboard_filter =upcoming
OCUPA NISE 2014
IV CONGRESSO DA UPAC
XV ENCONTRO DA RBTR
Com o mote “DioNise-se”, o Ocupa Nise é a consagração do resgate da obra e memória de Nise da Silveira, a mulher que revolucionou a psiquiatria brasileira ao se transformar em pioneira do movimento antimanicomial e da humanização do tratamento psiquiátrico no país.
Estaremos unindo a Arte e a Ciência, na produção da alquimia - tradicional prática transformadora utilizada por nossos ancestrais. Demonstraremos o poder simbólico e cultural da produção política da saúde, abrindo caminhos para a democracia direta através de ações culturais, oficinas, assembleias, experimentos públicos, diálogos, música, dança e poesia.
O Ocupa Nise 2014 acolherá este ano o IV Congresso da Universidade Popular de Arte e Ciência (UPAC) e o XV Encontro da Rede Brasileira de Teatro de Rua (RBTR), no período de 1 a 7 de setembro de 2014, no Hotel e Spa da Loucura.
Os encontros no Hotel são como um abraço. É a prática do “afeto catalisador”, herança de Nise. Receberemos educadores populares em saúde, artistas de rua, brincantes, cidadãos reunidos em mais uma Ação Cultural para a Liberdade. Evoé!!!
Teaser Ocupa Nise 2014: https://www.youtube.com/
Evento gratuito. Nosso ouro não é vulgar!
Hotel e Spa da Loucura
Instituto Municipal de Assistência à Saúde Nise da Silveira.
Rua Ramiro de Magalhães, 521, Engenho de Dentro
Edifício Casa do Sol, 3° andar
PROGRAMAÇÃO COMPLETA
01/09/2014 – Segunda Feira:
Abertura. Mesa: Heloísa Buarque de Holanda, Amir Haddad, Vitor Pordeus, Heloisa Helena Costa e Francisco Gregório Filho: Arte Pública e Saúde Pública.
Mesa de Debate: Diretora Erika Pontes e Silva, Lula Wanderley, Lula Mello, Lygia Veiga, André Garcia, Richard Riguetti, Licko Turle e Herculano Dias.
Diálogo: Por que um evento de arte pública em um lugar de saúde pública?
Ações Expressivas
Hora: 17h
02/09/2014 – Terça feira:
Espaço Público, Lei 5429
Sede Pública
Mesa: Vereador Reimont e convidados.
Diálogo: Ocupação das Cidades pelas Forças Desarmadas da População.
Hora: 10h
03/09/2014 – Quarta Feira:
Arte Pública na Praça.
Praça Rio Grande do Norte no Engenho de Dentro.
HOMO LUDENS
Manifestações variadas: cortejos, mistérios e novidades
Hora: 10h
04/09/2014 – Quinta Feira:
Re-Flexão
Mesa: Carnavalesco Milton Cunha, Humberto, Romualdo, Junio santos e Ray Lima
Diálogo: Carnavalização
Canto, Dança, Teatro e Liberdade
Oficinão Dionisíaco
Hora: 10h
05/09/2014 – Sexta feira:
Cinelândia – Partilhamento do Espaço
“Botando as Manguinhas de Fora.”
Onde a liberdade é uma obrigação.
Hora:14h
06/09/2014 – Sábado:
Espaços Internos.
Mesa: Marcelo Palmares e Adriano Mauriz( Pombas Urbanas), Carlos Meijueiro (Norte Comum) e convidados.
Diálogo: Assentamento, Espaços de Formação e Fomento.
Hora: 10H
07/09/2014 – Domingo:
Agendas
Encerramento do Evento no Local.
Dialogo com José Pacheco, criador da Escola da Ponte, Vila das Aves, em Portugal.
No Brasil trabalha no Projeto Âncora em Cotia/SP e inúmeros projetos educacionais e inclusive o Ocupa Nise.
Festa Popular!
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