Por meio da reação de uma molécula de CO2 com uma molécula de 1,5-bifosfato de ribulose (cuja sigla em inglês é RuBP), ocorre a fixação do carbono. Tal reação é catalisada por uma enzima chamada rubisco e tem como produto duas moléculas de 3-fosfoglicerato, um carboidrato formado por três átomos de carbono. Também participam do ciclo o NADPH (coenzima aceptora de elétrons) e o ATP (nucleotídio responsável pelo armazenamento de energia) provenientes das fosforilações cíclica e acíclica.
O ciclo se inicia efetivamente com a reação de 6 moléculas de CO2 com 6 moléculas RuBP, dando origem a 2 moléculas 3-fosfato gliceraldeído (sigla em inglês PGAL) e tornando a produzir as mesmas 6 moléculas de RuBP. Nesse ciclo, os átomos de hidrogênio oriundos das moléculas de água (H2O) e estocados provisoriamente no NADPH, reagem com moléculas de CO2 produzindo moléculas de carboidratos. A ocorrência dessas reações depende da energia fornecida pelo ATP.
As moléculas de 3-fosfato gliceraldeído produzidas no ciclo das pentoses podem ser aplicadas de duas formas: a maior parte delas migra do cloroplasto para o citosol, onde são convertidas em sacarose; aquelas que continuam no cloroplasto são transformados em amido e durante 1 dia, aproximadamente, são armazenados no estroma. No período da noite, o amido é convertido em sacarose e é transportado pelo floema (seiva elaborada) para todas as regiões da planta. Isso varia conforme o organismo e as necessidades imediatas do vegetal.
O ciclo das pentoses também recebe o nome de ciclo de Calvin-Benson, em homenagem aos cientistas estadunidenses Melvin Calvin e Andy Benson, que foram os primeiros a explicar as principais reações do ciclo.
fONTE: http://www.infoescola.com/bioquimica/ciclo-das-pentoses/
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