"Qual o seu filme favorito do cinema brasileiro?"
Opinião enviada em 29/8/2009
por:jose caetano
Mensagem:
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O Pagador de Promessas
Em 1962 sob a direção de Anselmo Duarte "O Pagador de Promessas" desponta no cinema nacional.
Ao lado de "Limite" e "Macunaíma" destaco "O Pagador de Promessas" como um dos grandes filmes do cinema nacional.
Embora não tenha sido bem acolhido pela crítica nacional em seu lançamento (que tinha apenas bons olhos ao cinema de vanguarda da época), é um filme magnífico e faz juz a todos os premios a ele atribuídos (entre eles melhor filme em Cannes - 1962).
Não destaca-se apenas por seu caráter técino na construção do filme (sem dúvida primoroso) onde destacam-se a contrastante fotografia de Chick Fowle, a montagem sob a coordenação de Carlos Coimbra que mantém ao longo do filme forte clima de tensão e a direção visionária de Anselmo Duarte.
Destacam-se também as exepcionais atuações de Leonardo Villar no papel principal, Geraldo Del Rey no difícil papel de "Bonitão" e Dionízio Azevedo como o inflexível padre.
O Pagador de Promessas faz um rico panorama do folclore da Bahia e da relação conflituosa entre suas duas maiores matrizes religiosas: o catolicismo e o candomblé.
Transcente o rótulo de filme étnico ao ter implícitas em seu enredo críticas sociais, religiosas e morais.
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[versão 2]
Ao lado de filmes como "Limite" ou "Macunaíma" destaco "O Pagador de Promessas" como um dos maiores filmes nacionais.
Embora não tenha sido bem acolhido pela crítica nacional em seu lançamento (que tinha apenas bons olhos ao cinema de vanguarda da época), é um filme magnífico e faz jus a todos os prêmios a ele atribuídos (entre eles melhor filme em Cannes - 1962). Destaca-se não só por seu caráter técnico na construção do filme (sem dúvida primoroso) onde destacam-se a contrastante fotografia de Chick Fowle, a montagem de Carlos Coimbra que mantém ao longo do filme forte clima de tensão e a direção visionária de Anselmo Duarte. Mas também pelas excepcionais atuações de Leonardo Villar, Dionízio Azevedo e Geraldo Del Rey no difícil papel de "Bonitão".
O Pagador de Promessas faz um panorama do folclore da Bahia e da relação conflituosa entre suas duas maiores matrizes religiosas: o catolicismo e o candomblé.
Transcende o rótulo de filme étnico por ter em seu enredo diversas críticas sociais, religiosas e morais.
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[versão 3]
Ao lado de filmes como "Limite" ou "Macunaíma" destaco "O Pagador de Promessas" como um dos maiores filmes nacionais.
Embora não tenha sido bem acolhido pela crítica nacional em seu lançamento (que tinha apenas bons olhos ao cinema de vanguarda da época), é um filme magnífico e faz jus a todos os prêmios a ele atribuídos (entre eles melhor filme em Cannes - 1962). Destaca-se não só por seu caráter técnino na construção do filme (sem dúvida primoroso) onde destacam-se a contrastante fotografia de Chick Fowle, a montagem de Carlos Coimbra que mantém ao longo do filme forte clima de tensão e a direção visionária de Anselmo Duarte. Mas também pelas excepcionais atuações de Leonardo Villar e Geraldo Del Rey no difícil papel de "Bonitão".
O Pagador de Promessas faz um panorama do folclore da Bahia e da relação conflituosa entre suas duas maiores matrizes religiosas: o catolicismo e o candomblé. Transcende o rótulo de filme étnico ao ter implícitas em seu grande enredo críticas sociais, religiosas e morais.
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