sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

Dual boot de Linux Ubuntu & Windows + Particionamento de disco HD


Instalação do Linux Ubuntu
(Dual Boot com Windows 7)


https://www.youtube.com/watch?v=F6o1RNidSzg


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Particionamento de disco (HD)

A intenção deste artigo é ajudar aos iniciantes na tarefa de particionar um disco rígido (HD) de uma forma didática e de fácil compreensão. Com as dicas apresentadas aqui, o usuário iniciante em instalações de sistemas operacionais não sentirá dificuldade alguma nesta tarefa.


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Introdução
Sem querer “chover no molhado”, dada a existência de diversos tópicos sobre esse assunto, a partir da dificuldade que encontrei em realizar esse procedimento, resolvi escrever esse tópico, como um tutorial, com uma característica didática.

Notebooks evoluem...
Uma situação muito comum: a pessoa compra um notebook novo, que vem com o Windows 8 pré-instalado e na sua primeira experiência de uso, se irrita e resolve trocar o sistema. Tem muitas pessoas que chegaram a optar por enviar o notebook a um “técnico” para formatar e instalar o Windows 7 (muitas vezes pirata...). Outras, migraram para o GNU/Linux.

Antigamente, ao ligar o aparelho, bastava manter pressionada a tecla de acesso ao setup da BIOS (F2, delete, F12, dependendo do fabricante) e alterar a sequência de inicialização. Ocorre que os PCs atuais estão vindo com um sistema UEFI (Unified Extensible Firmware Interface), que permite uma inicialização mais rápida, o que não é exatamente uma novidade.

A Apple já utiliza esse sistema nos Macbooks há vários anos, usando a tabela GUID (Globally Unique IDentifier) de particionamento de disco GPT (GUID Partition Table), em vez do MBR (Master Boot Record). Nas palavras de Ignacho, Guia do Hardware http://www.hardware.com.br/comunidade/mitos-definitivo/1340637/

Citar
Computadores evoluem. O BIOS é um padrão dos tempos em que Bill Gates dizia que 640 KB eram suficientes para qualquer um. Pois bem, é mais ou menos por aí. O BIOS só consegue acessar 1 MB de memória, e seu Core i7 com 8 GB de RAM se comporta exatamente como um 8088, rodando em 16 bits. Há ainda outros problemas, como a questão do particionamento MBR, conflitos de IRQ, lentidão no processo de detecção de hardware, dentre outras dificuldades técnicas para o desenvolvimento de um firmware BIOS. Com o UEFI, essas limitações acabaram, além de permitir a possibilidade de interfaces gráficas antes da inicialização do sistema operacional, suporte à IP v6 durante o boot e suporte nativo a múltiplos sistemas operacionais. Na verdade, o BIOS sequer tem noção do que seja um sistema operacional, ele apenas inicializa o código no MBR do primeiro HD, que no caso, é do gerenciador de boot. O UEFI trata de resolver isso com um suporte a um novo de particionamento nos HDs (o padrão GPT), rodando no mesmo modo do processador (se o seu processador é de 64 bits, o seu firmware também vai ser de 64 bits), aumentando a eficiência da inicialização e dando um fim às várias limitações existentes no BIOS.

Entendendo o particionamento de HD
Clique na barra para aumentar a imagem.


Na figura é possível observar um HD desmontado, com o disco, o atuador e o braço do leitor de dados. Com o HD desligado, o braço do leitor fica do lado de fora do disco e durante o desligamento, esse braço é movido do centro para fora (o que explica a necessidade de aguardar o desligamento com segurança...). O conjunto de setores dentro do mesmo raio de circunferência dos discos sobrepostos é entendido como um cilindro e pode ser delimitado em partições, chamadas primárias.

No sistema MBR, que consiste na divisão dos discos do HD em setores delimitados pelo raio da circunferência, de fora para dentro, sendo o setor mais externo reservado para a gravação das especificações técnicas do disco e para o gerenciador de arranque do sistema (gerenciadores de boot, como Grub, Lilo, Chameleon, Boot.ini), existe uma limitação de quatro partições primárias. É possível remediar isso, transformando uma partição primária em uma partição estendida, que pode ser dividia em partições lógicas, delimitadas por setores mapeados a partir da quantidade de bytes contados de fora para dentro, possibilitando uma divisão de até 255 partições. Logicamente, essa divisão por setor de disco não é tão confiável quanto a delimitação por raio de circunferência, especialmente quando o disco para repentinamente, por falta de energia ou travamento do Sistema Operacional.

No sistema GPT, os setores também são delimitados por raio de circunferência, mas além de não haver a limitação de partições primárias (são permitidas até 128), existem dois espaços reservados para a gravação das especificações técnicas do disco, no setor mais externo e no mais interno, num sistema redundante, que serve como recurso de segurança contra corrupção de dados em situações de travamento ou falta de energia.

E daí?
Com UEFI, o acesso ao setup da BIOS precisa ser habilitado pelo sistema operacional (Windows 8, em geral), seguindo os passos descritos pelo Tecmundo http://www.tecmundo.com.br/tutorial/31350-windows-8-tres-maneiras-de-acessar-as-opcoes-de-boot.htm

Depois de habilitado, alguns parâmetros precisam ser considerados. Desde o kernel 3.3 o GNU/Linux passou a suportar o UEFI e seu secure boot. Contudo, no caso do ubuntu, até o 12.10, existia o inconveniente. Durante o processo de particionamento de disco, o Gparted usava o padrão MBR, que além das limitações de particionamento (apenas quatro partições primárias), não era compatível com o UEFI.

Assim, para instalar o Ubuntu 12.04LTS e 12.10, é preciso desabilitar o secure boot (em algumas versões aparecia simplesmente como UEFI) na BIOS e ativar o Launch CSM e Launch PXE OpROM (em algumas versões aparecia simplesmente como legacy). A partir do 13.04 não há a necessidade de se desabilitar o secure boot, pois o Gparted utiliza como padrão o particionamento em GUID.

Contudo, existem algumas mudanças em relação ao estilo de particionamento. Antes, com MBR, era comum a pessoa criar quatro partições primárias:

sda1 = FAT32 = para receber o Windows (que na instalação, NTFS)
sda2 = Swap = entre 250MB e 4GB, dependendo se a opção hibernar será usada
sda3 = EXT4 = para instalação do Ubuntu, ponto de montagem /
sda4 = FAT = armazenamento de arquivos, acessíveis aos dois sistemas.

Isso, porque na tabela MBR só são permitidas quatro partições primárias e devemos evitar o máximo possível a utilização de partições lógicas http://ubuntuforum-br.org/index.php/topic,90799.0.html

Com as mudanças do UEFI, o desempenho do sistema e possibilidade de mais partições primárias da tabela GUID recomendam uma lógica diferente:

sda1 = EFI = Inicialização do sistema, com pelo menos 300MB
sda2 = FAT32 = para receber o Windows
sda3 = Swap = 4GB (vai que se resolva usar a função hibernar...)
sda4 = EXT2 = ponto de montagem /boot, com pelo menos 300MB
sda5 = EXT4 = para instalação do ubuntu, ponto de montagem /
sda6 = EXT4 = para a /home

A separação da /boot em uma partição EXT2 se justifica pelo fato de que por esse sistema de arquivos não possuir a função journaling (que permite ao Sistema Operacional manter um registro das mudanças recentes no disco, evitando que os arquivos se corrompam em caso de travamento ou falta de energia), a velocidade de leitura seria maior, o que seria vantajoso na inicialização, especialmente para a função fast boot do UEFI, enquanto que manter a /home em partição separada facilita muito numa eventual atualização de distribuição.

Como o ubuntu é suportado pelo UEFI, assim como acontece num dual boot entre MacOS e Ubuntu, se no particionamento de disco se fizer a opção de instalar o gerenciador de inicilização GRUB2 na partição com ponto de montagem /boot (em vez da raiz /), teoricamente, o gerenciador de inicialização do windows reconheceria a existência de um segundo sistema operacional seguro. Para, isso, em algumas versões da BIOS, é preciso alterar a opção de sistema operacional, de Windows para Outros.

Importante: Ao instalar o ubuntu e particionar para o windows, aconteceu algo curioso. Mesmo tendo separado a partição em fat32 e a partição EFI, ao instalar o Windows apareceu a mensagem que o sistema não podia ser instalado em tabela GPT. Como assim? O EFI que caracteriza o fast startup do Windows 8 depende desse formato. Ocorre que, se antes de começar a instalação, se a BIOS for configurada para desabilitar o UEFI, Secure Boot e habilitada para Legacy ou Lauch CSM, o Windows parece que entende que o particionamento é MBR, não reconhece a partição EFI e tenta emular um EFI, criando uma única partição.

Por outro lado, se instalar o Windows primeiro, nessa configuração, fica difícil instalar o ubuntu, porque o Windows ocupa duas partições primárias e faz isso em MBR. Ao instalar o ubuntu, não tem como colocar /boot, / e swap em partições primárias. Para resolver isso, é necessário:
1) Habilitar o UEFI, Secure Boot e FastBoot;
2) Instalar o Windows, excluindo a tabela de partições e já criando uma nova tabela, considerando as três partição necessárias para o ubuntu (boot, raiz e swap), porque se deixar como espaço não alocado e tentar particionar pelo live-usb do Ubuntu, existe um risco de corrupção devido ao fato de que o EFI controla as mudanças no disco e ele não está montado durante a sessão live-usb;
3) E o mais importante, que é desabilitar a função fast startup do Windows, porque essa função faz com que o HD não seja desligado completamente, impedindo que a tabela de partições seja visualizada na sessão live-usb (aparece como se fosse tudo espaço não alocado) e não reconheça que ali existe uma instalação do Windows

ubuntu e Windows, lado a lado...
Normalmente, se a pessoa não se irritou com o Windows8 ao ponto de querer removê-lo completamente, o processo automático, de instalar o ubuntu ao lado do Windows com redimensionamento de partições funciona, desde que:

1) Tenha feito a desfragmentação do sistema Windows antes de começar a instalação;
2) Se use uma versão do ubuntu igual ou superior a 13.04, sempre amd64.

Se a partição NTFS onde o Windows está instalado estiver fragmentada, o que normalmente acontece após a instalação e atualização, existe uma grande chance de corromper os arquivos. Se usar uma versão anterior do ubuntu, devido ao fato do Gparted ainda usar o padrão MBR, o redimensionamento automático acaba corrompendo a tabela de partições. Pelo sim, pelo não, para evitar problemas futuros, recomenda-se anotar o número de série do Windows, que não vem mais colado em etiqueta e sim gravado digitalmente na BIOS. Para tanto, existem aplicativos como wpkey, da Microsoft.

Sendo assim, para instalar o ubuntu ao lado da instalação original do Windows 8, basta desfragmentar o Windows antes de começar e usando um versão igual ou superior ao 13.04 amd64, seguir as opções do instalador, escolhendo a opção “instalar ao lado do Windows” e redimensionando as partições do Windows e Ubuntu de acordo com a necessidade. Depois de concluída, na inicialização, deve aparecer o menu do gerenciador de inicialização GRUB, com as opções de escolha entre Ubuntu, Recovery, Memory Test e Windows. (Na opção automática de instalação ao lado do Windows, a GRUB é instalado na raiz do HD)

Importante Depois disso, ao acessar BIOS, sem que o pendrive ou DVD esteja no notebook, nas opções de boot aparece Windows Boot Manager, Ubuntu e Ubuntu, todos EFI. Então, deve-se marcar os ubuntus como as primeiras opções (esqueci esse detalhe no processo e por achar que tinha falhado acabei perdendo tempo repetindo e estudando o que foi feito, quando na verdade, bastava ter desabiltado a função fast startup do Windows e marcado o ubuntu como primeira opção na BIOS...)

Instalação limpa, do zero
Os fabricantes de notebooks, assim como com os Smartphones, personalizam o sistema operacional do Notebook, modificações e aplicativos próprios, muitas vezes desnecessários. Além disso, mantém um espaço reservado para recuperação do Windows às condições de fábrica, que acaba diminuindo a disponibilidade de espaço do disco.
Seja por isso, seja porque a instalação anterior acabou por “ferrar” com o Windows, sempre haverá a opção de se instalar de novo, do zero.

Para tanto, deve-se inserir a mídia com a imagem do Ubuntu (pendrive ou DVD) no aparelho e depois acessar a BIOS, porque no UEFI o sistema faz uma leitura prévia dos discos antes e se a gaveta de DVD estiver vazia nem aparece a opção de iniciar pelo DVD.

Feito isso, inicia-se a instalação do ubuntu, já considerando a eventual instalação do Windows no particionamento e lembrando a necessidade de que a primeira partição seja de inicialização EFI.

Mesmo numa instalação limpa do ubuntu, sem dual boot com Windows, a lógica de particionamento da tabela GUID exige uma partição de inicialização, de pelo menos 35MB. Caso contrário, não seria possível usar os benefícios do fast boot do UEFI.

Antes de finalizar o particionamento é preciso definir o local para instalação do gerenciador de inicialização GRUB. Por padrão, o local vem marcado na raiz do HD (sda) . Se essa opção for mantida, pode haver corrupção na EFI ou necessidade de se reinstalar o GRUB  após a instalação do Windows, uma vez que o gerenciador de boot do Windows o corrompe.

Agora, se a opção de instalação do GRUB for definida para a partição /boot (ou a partição / do Ubuntu, se opção foi por não dividir /boot e /home em partições diferentes), algo como sda4, seria possível gerenciar a inicialização dos sistemas operacionais diretamente pela BIOS e pelo Bootloader do Windows, como nas dicas
http://askubuntu.com/questions/62440/is-it-possible-to-boot-ubuntu-using-the-windows-bootloader
http://askubuntu.com/questions/230878/dual-boot-windows-8-and-ubuntu-with-windows-8-boot-manager

Ou seja: se quer gerenciar pelo GRUB ou vai instalar somente o ubuntu, instale-o em /dev/sda. Se optar por gerenciar pelo Windows, instale o GRUB na partição do Ubuntu responsável pela inicialização (/ ou /boot, dependendo a opção de particionamento), alguma coisa como /dev/sda4.

Colocando uma Janela limpa
A instalação do Windows 8 não é um procedimento complicado e que seja assunto do nosso fórum. Contudo, existe uma curiosidade, que é de interesse público.

Muitas pessoas que compram notebooks com sistema Windows 8 embarcado e resolvem instalar o ubuntu, eventualmente, podem acabar corrompendo a instalação do Windows.

Para resolver isso, tem gente que simplesmente fecha essa janela e fica só com o Linux, enquanto outros recorrem à pirataria. Ocorre que os aparelhos com UEFI que vem com Windows embarcado não possuem mais aquela etiqueta com o serial colado no notebook. Em vez disso, existe uma gravação digital na BIOS, que não pode ser visualizada no setup.

O interessante disso é que se no futuro a pessoa quiser “substituir” o Windows 8 original por um Windows mais novo e pirata, o instalador apontará que o número de série não é compatível.

Contudo, existe um inconveniente. Se por algum motivo a pessoa precisar fazer a recuperação do Windows, por meio da mídia recovery gerada a partir do aplicativo do fabricante, esse processo removerá a instalação do ubuntu.
Ainda, se por algum motivo a pessoa perdeu a instalação do Windows e não fez essa mídia de recuperação, ao tentar fazer uma nova instalação a partir de uma imagem ISO, também haverá incompatibilidade com o serial.

Alguns tutoriais sugerem que a partir da edição de uma imagem do Windows 8 ISO e inserção de um arquivo de configuração ei.cfg dentro da pasta sources da imagem ISO, seria possível transformar essa imagem numa mídia de recuperação, que permitiria a reinstalação do sistema de forma personalizada, na partição planejada para isso. Para tanto, seria preciso conhecer a versão do Windows 8 e sua Edition ID.

O Windows 8 foi lançado nas versões 8 (também chamada Single Language, com Edition ID “Core”), Enterprise e Professional. A primeira seria básica, enquanto que a segunda seria destinada a empresas, com possibilidade de ativação em várias máquinas. A terceira seria a completa, com recursos multimídia e outros. Além dessas nomenclaturas, existem as definições Retail (que se refere ao DVD comprado na caixa), AIO (dos desktops All In One) e a OEM (Original Equipment Manufaturer, que vem embarcadas nos notebooks).

O que nos interessa saber sobre isso é que a maioria dos notebooks vendidos no Brasil vem com o Windows 8 na sua versão básica e que a Microsoft disponibiliza uma imagem ISO específica para OEM Single Language. Com essa imagem, ao se instalar o Windows 8, o instalador recupera o serial gravado na BIOS, como se fosse uma recuperação às definições de fábrica, mas permite que isso seja feito de forma personalizada, na partição que foi reservada para isso, sem o risco de apagar a instalação do ubuntu.

Considerações Finais
Por fim, concluída a instalação do Windows 8 e do Ubuntu, com UEFI, Secure Boot e FastBoot ativados e a função fast startup do Windows desativada, se o grub foi instalado corretamente na partição /boot, a primeira opção de unidade UEFI da BIOS será carregada com êxito. Se estiver marcado ubuntu, vai aparecer o menu do grub, se não, o Windows será iniciado automaticamente.

Se por engano a instalação do grub foi feita na raiz /dev/sda, será necessário recuperar o boot do Windows pelo DVD.

Observação: Se a opção foi a de gerenciar a inicialização pelo Windows, no caso do grub ter sido instalado na partição /boot ou /, esse procedimento não é necessário, sendo preciso que se adicione o ubuntu ao menu de entrada Windows, por meio do aplicativo EasyBCD, como na dica http://askubuntu.com/questions/230878/dual-boot-windows-8-and-ubuntu-with-windows-8-boot-manager

Observação2: O bootloader do Windows tem a aparência do sistema, com fundo azul, mas sempre colocará o Windows como padrão. Já o grub, com sua aparência espartana, tem mais opções. Assim, o mais lógico é usar o GRUB se o seu sistema operacional mais acessado for ubuntu e o Bootloader, se a preferência é o Windows.

Referências
http://www.vivaolinux.com.br/dica/Dual-boot-UEFI-Ubuntu-e-Windows-8
http://www.hardware.com.br/comunidade/mitos-definitivo/1340637/
http://ubuntuforum-br.org/index.php/topic,90799.0.html
http://ubuntuforum-br.org/index.php/topic,14614.0.html
http://pt.wikipedia.org/wiki/Master_Boot_Record
http://www.hardware.com.br/termos/mbr
http://pt.wikipedia.org/wiki/EFI
http://www.clubedohardware.com.br/artigos/A-Verdadeira-Importancia-do-BIOS-UEFI/2368
http://pt.community.dell.com/support-forums/software/f/78/t/33677
http://askubuntu.com/questions/230878/dual-boot-windows-8-and-ubuntu-with-windows-8-boot-manager

Informações sobre como obter a imagem ISO OEM original compatível
http://oarthur.com/2014/06/comprovado-obter-windows-8-sl-single.html
http://windows.microsoft.com/pt-br/windows-8/upgrade-product-key-only
http://pt.community.dell.com/support-forums/software/f/114/tags/Windows+8+Single+Language+download
chrome://mega/content/secure.html#!QI8kjKYR!G_SOUC7vZn5xB6K_bgY6AaEfIbo57ZzuJARoHwAhZg8




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Como fazer Dual Boot
com Windows 7 e Ubuntu

 Fonte: http://www.tecmundo.com.br/linux/3140-como-fazer-dual-boot-com-windows-7-e-ubuntu-9-10.htm

Windows e Ubuntu sempre dividiram opiniões e espaço no HD do usuário. Muitos ainda preferem o sistema da Microsoft por diferentes razões. Porém, várias novidades estão surgindo nas últimas versões de ambos e prometem esquentar ainda mais as discussões. Que tal testar Windows 7 e Ubuntu 9.10 no mesmo computador?
O dual boot é um sistema que permite instalar dois sistemas operacionais no mesmo PC. Assim, o usuário pode escolher qual usar ao iniciar o computador. Neste artigo, mostraremos como fazer dual boot utilizando o Windows 7 e o Ubuntu 9.10. Além disso, mostraremos como configurar as pastas pessoais para que elas fiquem disponíveis nos dois sistemas de forma integrada.
Requerimentos
Para realizarmos o dual boot com sucesso, é necessário um disco de instalação do Windows 7, um disco de instalação do Ubuntu 9.10 e, pelo menos, duas horas de tempo livre para realizar todo o processo. Esse tempo será gasto no backup, formatação, instalação e configuração dos SOs.
Antes de começar o processo de configuração do dual boot, faça um backup de todos os arquivos importantes. Isso é altamente recomendável para assegurar que os dados não sejam perdidos acidentalmente por causa de algum erro de configuração durante o processo. Para isso, utilize algum programa para esse fim, como o Cobian Backup.
Configurações
O HD será dividido em três partições distintas: uma para o Windows 7, uma para o Ubuntu e uma para os arquivos pessoais. Como o disco suportará dois sistemas operacionais, não é recomendado efetuar o dual boot em discos rígidos com menos de 80 GB.
Computador com Windows 7 instalado
Caso o computador já possua uma versão do Windows (Vista ou 7) instalada, é possível fazer a divisão das partições através do próprio sistema. Para isso, veja o artigo “Redimensionar partições do HD”. Verifique o espaço total do HD e faça a seguinte divisão:
  • Na primeira partição, daremos o nome de “Win7” e serão reservados 25 GB de espaço em disco para instalação do Windows 7. Este espaço deve ser suficiente para o sistema crescer ao instalar programas básicos;
  • A segunda partição não deve ser formatada, pois faremos isso somente ao instalar o Ubuntu. Porém, deixe pelo menos 12 GB reservados para ela;
  • A terceira partição será responsável por armazenar todos os arquivos de dados, tais como músicas, vídeos e outros documentos pessoais. Ela receberá o nome de "Dados" e ficará com o restante de espaço disponível em disco.
O sistema deve ficar mais ou menos dessa forma.
Nota: O sistema sempre reserva uma partição com um espaço pequeno para arquivos de restauração que não deve ser alterada.
Se o computador é muito usado para programas de edição de vídeos, imagens ou para jogos muito pesados, aumente o tamanho total das partições Windows e Ubuntu de acordo com a necessidade.
Computador sem sistema operacional
Caso o computador seja novo e não possua um sistema operacional instalado, insira o CD/DVD de instalação do Windows 7 e ligue o computador. Faça o boot pelo CD e aguarde o sistema preparar a tela de instalação.
Caixa do novo Windows 7 Home Premium.Aguarde o sistema carregar a tela de preferências (idioma, hora e teclado) e clique em "Avançar". Ao chegar ao tipo de instalação, escolha a opção "Personalizada (avançada)". Com isso, aparecerá uma janela com as partições do HD. Agora, selecione a partição com mais espaço e clique em "Avançar" para iniciar a instalação.
Aguarde o término da instalação, que demora alguns minutos. O computador será reiniciado várias vezes nesse processo, portanto, não o desligue até aparecer uma tela solicitando para inserir um nome para o computador. Avance para as próximas janelas normalmente até finalizar as configurações.
Instalado o Windows 7, faça o redimensionamento das partições como indicado anteriormente. Depois de separar o HD em três partes, está na hora de instalarmos o Ubuntu.
Instalação do Ubuntu
Para aqueles que ainda não estão familiarizados com o Linux, existe uma forma de baixar a imagem ISO gratuitamente neste link. Logo após, basta gravar em um CD ou DVD para iniciarmos a instalação. Reinicie o computador com o CD/DVD do Ubuntu gravado e faça o boot por ele.
Instale o Ubuntu pelo CD.
Na primeira tela, escolha a opção “Instalar Ubuntu” e selecione as opções de idioma, configurações de teclado etc. Ao chegar à janela de configuração das partições, selecione a opção “Manual”. A janela a seguir mostra as partições que configuramos anteriormente no Windows 7.
Selecione a partição com espaço livre que possui os 12 GB que reservamos e clique no botão “Nova Partição”. Na janela seguinte, modifique o valor da partição no primeiro campo para 10000. Em “Usar como”, selecione a opção “Sistema de arquivos com “journaling” ext4”. Marque a caixa “Formatar a partição” e digite “/” em “Ponto de Montagem”. Clique em OK para confirmar as opções.
Edite a partição como informado na imagem.
Ao voltar para a tela anterior, crie uma nova partição com os 2 GB que restaram na partição do Ubuntu. Faça o mesmo procedimento descrito anteriormente, porém, dessa vez, escolha a opção “Partição de Swap” no campo “Usar Como”. Clique em avançar e siga o resto dos passos até finalizar a instalação. Ao reiniciar o computador, o usuário já tem como escolher qual dos dois sistemas ele quer iniciar.
Pastas pessoais
Inicie normalmente o Windows e acesse a pasta com arquivos pessoais do usuário. Copie todas as pastas e cole na partição “Dados” que criamos anteriormente. Volte para a pasta de usuário (C:) e clique com o botão direito do mouse sobre uma das pastas.
Selecione uma pasta de cada vez.
Escolha a opção “Propriedades” do menu de contexto. Na janela seguinte, selecione a aba “Local” e clique no botão “Mover”.
Clique em mover para selecionar a pasta de destino.
Agora, vá até a partição “Dados” e selecione a pasta correspondente ao item escolhido. Clique em “Selecionar pasta” e dê OK para confirmar.
Selecione a pasta correspondente.
Uma janela perguntará se você quer mover o conteúdo da pasta para o novo local, escolha “Sim”. Faça isso para todas as pastas pessoais. Dessa forma, esses arquivos ficarão disponíveis tanto para o Windows quanto para o Ubuntu.
Confirme a modificação.
Configurando o Ubuntu
Reinicie o computador e escolha a inicialização pelo Ubuntu. Abra o menu “Locais” e abra as pastas pessoais. Agora, apague todas as pastas e acesse “Dados”. Arraste todas as pastas pessoais para a parte de baixo do painel à esquerda. Pronto, acesse novamente o menu “Locais” para ver as pastas no lugar.
Arraste as pastas para compartilhar os mesmos arquivos.
Com isso terminamos de configurar os dois SOs com as pastas compartilhadas entre os dois, ou seja, qualquer modificação na pasta de música através do Windows também será alterada no Ubuntu, e vice-versa.
O Ubuntu não possui suporte para a maioria dos jogos e aplicativos que funcionam no Windows, mas ele continua avançando para se adaptar às necessidades de todos os usuários. Caso queira saber um pouco mais sobre o Ubuntu e suas funcionalidades, veja um guia completo sobre ele neste artigo.
O que você acha, é possível conviver com dois sistemas operacionais ao mesmo tempo? Qual sistema você utilizará com mais frequência?




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GNOME Partition Editor

Manual do GParted

Curtis Gedak

Projeto do GParted
Este manual descreve a versão 0.20.0 do GParted
Permissão concedida para copiar, distribuir e/ou modificar este documento sob os termos da Licença de Documentação Livre GNU (GNU Free Documentation License), Versão 1.2 ou qualquer versão mais recente publicada pela Free Software Foundation; sem Seções Invariantes, sem Textos de Capa Frontal, e sem Textos de Contracapa. Você pode encontrar uma cópia da licença GFDL no link ou em http://www.fsf.org/licensing/licenses/fdl.html ou no arquivo COPYING-DOCS distribuído com este manual.

Feedback
Para informar um erro ou fazer uma sugestão relacionada ao aplicativo gparted ou este manual, siga as instruções em http://gparted.org/bugs.php.
Histórico de Revisões
Revisão Manual do GParted v1.8Setembro de 2014
Resumo
O GParted é um editor de partições do GNOME para criação, reorganização e exclusão de partições em disco. O GParted permite que você altere a organização das partições enquanto preserva o conteúdo das mesmas.

Introdução

O aplicativo gparted é um editor de partições do GNOME para a criação, reorganização e exclusão de partições em disco.
Um dispositivo de disco pode ser subdividido em uma ou mais partições. O aplicativo gparted permite que você altere a organização das partições em um dispositivo de disco preservando todo o conteúdo de cada partição.
Com o gparted você pode efetuar as seguintes tarefas:
  • Criar uma tabela de partições no dispositivo de disco.
  • Habilitar e desabilitar sinalizadores de partição tais como "boot" e "hidden".
  • Realizar ações com partições, tais como criar, excluir, redimensionar, mover, verificar, etiquetar, copiar e colar.

Cuidado

Editar partições pode potencialmente causar a PERDA de DADOS.
O aplicativo gparted é projetado para possibilitar que você edite partições cuidando para que o risco de perda de dados seja reduzido. O aplicativo foi cuidadosamente testado e é usado pela equipe do projeto GParted. Porém, pode ocorrer uma perda de dados devida a erros de software, problemas de hardware ou falha de energia.
Você pode ajudar a reduzir o risco de perda de dados não montando e desmontando as partições fora do aplicativo gparted enquanto o gparted está sendo executado.
Aconselhamos você a FAZER BACKUP dos seus DADOS antes de usar o aplicativo gparted.

Primeiros passos


Iniciando o gparted

Você pode iniciar o gparted das seguintes maneiras:
Menu Aplicativos
Vá até SistemaEditor de Partições GParted.
Linha de comando
Execute o seguinte comando: gparted
Ao iniciar, o gparted buscará dispositivos de disco no seu computador.

A janela do GParted

Quando você iniciar o gparted, a seguinte janela será exibida:

Figura 1. Janela do GParted
Mostra a janela principal do GParted.

A janela do gparted contém os seguintes elementos:
Barra de menus
Os menus da barra de menus contém todos os comandos que você precisa para trabalhar com os dispositivos de disco e partições no gparted.
Barra de ferramentas
A barra de ferramentas contém um subconjunto dos comandos que você pode acessar da barra de menus.
Área de exibição de gráfico
A área de exibição de gráfico contém a representação visual das partições do dispositivo de disco selecionado.
Área de exibição de texto
A área de exibição de texto contém uma lista de texto das partições do dispositivo de disco selecionado.
Barra de status
A barra de status exibe informações sobre a atividade atual do gparted ou o número de operações pendentes.
Painel de informações de dispositivo
O painel de informações do dispositivo exibe detalhes sobre o dispositivo de disco selecionado.
Por padrão o painel de informações de dispositivo não é mostrado. Para mostrá-lo vá até VerInformações do dispositivo.
Painel de operações pendentes
O painel de operações pendentes exibe a lista atual de operações de partição na fila.
Por padrão, o painel de operações pendentes não é mostrado quando não há operações pendentes. Para mostrá-lo vá até VerOperações pendentes.
Quando você clica com o botão esquerdo em qualquer área de exibição, você seleciona uma partição para executar ações de edição de partição.
Quando você clica com o botão direito em qualquer área de exibição o aplicativo exibe um menu de contexto. O menu de contexto contém as ações de edição de partição.
Como nos outros aplicativos do GNOME, as ações no gparted podem ser realizadas de diversas maneiras: com o menu, com a barra de ferramentas ou as teclas de atalho.

Executando o GParted da linha de comando

Você pode executar o gparted da linha de comando e especificar um ou mais dispositivos de disco.
Para trabalhar com múltiplos dispositivos de disco da linha de comando digite o seguinte comando e então pressione Enter:

$gparted /caminho-do-dispositivo1 /caminho-do-dispositivo2

Visualizando sistemas de arquivos com suporte

Para ver para quais ações há suporte nos sistemas de arquivos, vá até: VerSuporte ao sistema de arquivos. O aplicativo exibirá o diálogo Suporte ao sistema de arquivos.
Se você instalou algum software enquanto o gparted estava executando, clique em Varrer novamente por ações suportadas para atualizar o gráfico. O aplicativo atualizará a exibição do gráfico.
Para fechar o diálogo Suporte ao sistema de arquivos clique Fechar.

Trabalhando com dispositivos

Selecionando um dispositivo

Para selecionar um dispositivo de disco, vá até: GPartedDispositivos e selecione um dispositivo da lista. O aplicativo exibirá o layout de partição do dispositivo na janela do gparted.

Vendo as informações de dispositivo

Para ver informações sobre um dispositivo de disco:
  1. Selecione um dispositivo de disco. Consulte a “Selecionando um dispositivo”.
  2. Selecione: VerInformações do dispositivo. O aplicativo abrirá um painel lateral na janela do gparted e exibirá informações sobre o dispositivo.
Para fechar o painel lateral Informações do dispositivo, desmarque: VerInformações do dispositivo.

Atualizando todos os dispositivos

Para atualizar todos os dispositivos de disco, vá até: GPartedAtualizar dispositivos. O aplicativo varrerá novamente todos os dispositivos de disco e atualizará o layout de partição do dispositivo na janela do gparted.

Criando uma nova tabela de partição

Para criar uma nova tabela de partições no dispositivo de disco:
  1. Selecione um dispositivo de disco. Consulte a “Selecionando um dispositivo”.
  2. Vá até DispositivoCriar tabela de partição. O aplicativo exibirá o diálogo Criar tabela de partições em /caminho-do-dispositivo.
  3. Opcionalmente, selecione uma tabela de partição diferente da lista.

    Nota

    O tipo de tabela de partição padrão é msdos para discos menores que 2 Tebibytes em tamanho (presumindo umtamanho de setor de 512 bytes) e gpt para discos de 2 Tebibytes ou mais.
    Veja “Especificando o tipo de partição” para as limitações da tabela de partição do msdos.
  4. Clique em Aplicar para criar a nova tabela de partições. O aplicativo gravará a nova tabela de partições no dispositivo de disco. O aplicativo atualizará a disposição da partição do dispositivo na janela do gparted.

Cuidado

AVISO: Isso APAGARÁ TODOS OS DADOS de TODO DISPOSITIVO DE DISCO.
Se você acidentalmente sobrescrever sua tabela de partições, consulte a “Recuperando tabelas de partição”.

Tentando resgatar dados

Para tentar resgatar dados a partir de um dispositivo de disco:
  1. Selecione um dispositivo de disco. Consulte a “Selecionando um dispositivo”.
  2. Vá até DispositivoTentativa de resgatar dados. O aplicativo exibirá o diálogo Busca por sistema de arquivos em /caminho-do-dispositivo.
  3. Clique em OK para iniciar a varredura completa de disco.

    Dica

    Dispositivos de disco grandes podem demorar muito tempo para varrer. Se você não tem tempo para esperar por uma varredura completa de disco então clique em Cancelar.

    Nota

    Um máximo de 4 partições com sistemas de arquivo devem ser descobertos. Se você deseja descobrir mais do que 4 partições e restaurar a tabela de partições, consulte a “Recuperando tabelas de partição”.
  4. Quando a varredura completa em disco é completada, um de dois diálogos possíveis são exibidos:
    • Nenhum sistema de arquivos encontrado em /caminho-do-dispositivo
      Caso nenhum sistema de arquivos seja encontrado, você possui outras opções para tentar resgatar seus dados. O aplicativo photorec foi projetado para ajudar recuperar muitos tipos diferentes de arquivos perdidos. Para maiores informações sobre o photorec, consulte http://www.cgsecurity.org/wiki/PhotoRec.
      Clique em OK para fechar a caixa de diálogo e finalizar esta tentativa de recuperação de dados.
    • Sistema de arquivos encontrado em /caminho-do-dispositivo
      Caso sejam encontrados sistemas de arquivo, cada sistema de arquivo será exibido ao longo de uma lista com um botão Ver. O diálogo indicará se há inconsistência de dados. Inconsistência nos dados podem impedi-lo de ver os dados.
  5. Para resgatar dados, utilize os seguintes passos para cada sistema de arquivo:
    1. Clique em Ver para montar e exibir o sistema de arquivo. Seu gerenciador de arquivos padrão é aberto e exibe uma visão somente leitura do sistema de arquivo.

      Nota

      Caso seja exibido o diálogo Não foi possível abrir o gerenciador de arquivos padrão, então você precisará abrir um gerenciador de arquivos e navegar ao ponto de montagem do sistema de arquivo.
      O ponto de montagem é mostrado no diálogo, por exemplo "/tmp/gparted-roview-XXXXXX".
      Clique em OK para fechar o diálogo Não foi possível abrir o gerenciador de arquivos padrão.
    2. Use o gerenciador de arquivos para copiar seus dados para outra mídia de armazenamento.
    3. Quando você finalizar a cópia de seus dados, feche o gerenciador de arquivos.
  6. Quando você acabar de recuperar os dados, clique em Fechar para finalizar esta tentativa de recuperação de dados. O aplicativo desmonta quaisquer sistemas de arquivo que foram montados para visualização. Por fim, o aplicativo varrerá novamente todos dispositivos de disco e atualizará a disposição da partição do dispositivo na janela do gparted.

Trabalhando com partições

Ações básicas com partições

Estas ações não alterarão as partições do seu dispositivo de disco.

Selecionando uma partição

Para selecionar uma partição, use um dos seguintes métodos:
  • Clique em uma partição na área de exibição gráfica.
  • Clique em uma partição na área de exibição de texto.
O aplicativo destacará a partição tanto na área de exibição gráfica quanto na área de exibição de texto na janela do gparted.

Nota

Operações de partição como excluir, mover, copiar, formatar, verificar, rotular e, geralmente, redimensionar necessitam de que a partição seja desmontada. Consulte a “Desmontando uma partição”.

Selecionando espaço não alocado

Para selecionar um espaço não alocado use um dos seguintes métodos:
  • Clique em não alocada da área de exibição gráfica.
  • Clique em não alocada da área de exibição de texto.
O aplicativo destacará o espaço não alocado tanto na área de exibição gráfica quanto na área de exibição de texto na janela do gparted.

Dica

Se você não tiver qualquer dispositivo de disco com espaço não alocado, você pode tentar o seguinte:

Vendo informações da partição

Para ver informações sobre uma partição:
  1. Selecione uma partição. Consulte a “Selecionando uma partição”.
  2. Vá até PartiçãoInformação. O aplicativo abrirá o diálogo Informações sobre /caminho-da-partição.
Para fechar o diálogo Informações sobre /caminho-da-partição, clique Fechar.

Montando uma partição

Para montar uma partição:
  1. Selecione uma partição desmontada. Consulte a “Selecionando uma partição”.
  2. Vá até PartiçãoMontar e selecione um ponto de montagem da lista. O aplicativo montará a partição no ponto de montagem e atualizará o layout de partições do dispositivo na janela do gparted.

Nota

Se PartiçãoMontar não estiver visível, então o gparted não sabe onde a partição deveria ser montada.

Desmontando uma partição

Para desmontar uma partição:
  1. Selecione uma partição montada. Consulte a “Selecionando uma partição”.
  2. Vá até PartiçãoDesmontar. O aplicativo desmontará a partição do ponto de montagem e atualizará o layout de partições de dispositivo na janela do gparted.

Dica

Se PartiçãoDesmontar não for bem sucedido, então provavelmente a partição está em uso.
Para ter todas partições desmontadas e disponíveis para ações de edição de partição, inicie o computador com um Live CD e use o gparted. Consulte a “Adquirindo o GParted em Live CD”

Ações intermediárias com partições

Estas ações alterarão as partições do seu dispositivo de disco. Estas ações não modificarão os limites iniciais e finais de suas partições existentes.

Criando uma nova partição

Para criar uma nova partição:
  1. Selecione um espaço não alocado no dispositivo de disco. Consulte a “Selecionando espaço não alocado”.
  2. Vá até PartiçãoNovo. O aplicativo exibirá o diálogo Criar nova partição.
  3. Especifique o tamanho e a localização para a partição. Consulte a “Especificando tamanho e localização da partição”.
  4. Especifique o alinhamento para a partição. Consulte a “Especificando o alinhamento de partição”.
  5. Especifique o tipo de partição. Consulte a “Especificando o tipo de partição”.
  6. Especifique o tipo de sistema de arquivos para a partição. Consulte a “Especificando um sistema de arquivos da partição”.
  7. Especifique o rótulo para a partição. Consulte a “Especificando um rótulo de partição”.
  8. Clique Adicionar para adicionar a operação de criação de partição para a fila de operações. O aplicativo exibirá a operação de criação de partição no painel Operações pendentes na janela do gparted.

Excluindo uma partição

Para excluir uma partição:
  1. Selecione uma partição desmontada. Consulte a “Selecionando uma partição”.
  2. Vá até PartiçãoExcluir. O aplicativo exibirá a operação de exclusão no painel Operações pendentes.

Cuidado

Se você excluir uma partição lógica, todas as partições lógicas existentes depois da partição lógica excluída sofrerão mudanças nos nomes de dispositivo.
Por exemplo, uma partição estendida contém quatro partições lógicas A, B, C e D. Estas partições lógicas serão acessadas pelo sistema operacional como a seguir:
  • Partição A como /dev/sda5.
  • Partição B como /dev/sda6.
  • Partição C como /dev/sda7.
  • Partição D como /dev/sda8.
Se a partição B for excluída, as partições lógicas restantes serão acessadas pelo sistema operacional como a seguir:
  • Partição A como /dev/sda5.
  • Partição C como /dev/sda6. Note a alteração no nome do dispositivo.
  • Partição D como /dev/sda7. Note a alteração no nome do dispositivo.
Alterações no nome do dispositivo podem causar problemas se uma partição for montada usando o nome de dispositivo. Você pode evitar o problema usando o rótulo ou o UUID (Universally Unique Identifier, Identificador Universalmente Único) da partição ao montá-la.
Alterações no nome de um dispositivo podem afetar negativamente os seguintes arquivos:
  • /etc/fstab - Contém uma lista de sistemas de arquivos a montar.
  • /boot/grub/menu.lst - Contém instruções de inicialização do sistema operacional para o carregador de inicialização grub.

Formatando uma partição

Para formatar uma partição:
  1. Selecione uma partição desmontada. Consulte a “Selecionando uma partição”.
  2. Vá até PartiçãoFormatar para e selecione um tipo de sistema de arquivos da lista. O aplicativo exibirá a operação de formatação de partição no painel Operações pendentes.
    Veja “Especificando um sistema de arquivos da partição” para o significado do tipo de sistema de arquivos limpa.

Definindo um rótulo de partição

Para definir um rótulo ou nome de volume para a partição:
  1. Selecione uma partição desmontada. Consulte a “Selecionando uma partição”.
  2. Vá até PartiçãoRótulo. O aplicativo abrirá o diálogo Definir rótulo de partição em /caminho-da-partição.
  3. Digite um rótulo na caixa de texto Rótulo.
  4. Clique OK. O aplicativo exibirá uma operação de definição de rótulo no painel Operações pendentes.

Alterando o UUID de uma partição

Para alterar o identificador único universal (UUID) de uma partição:
  1. Selecione uma partição desmontada. Consulte a “Selecionando uma partição”.
  2. Vá até PartiçãoUUID novo. O aplicativo exibirá uma nova operação aleatória de UUID no painel Operações pendentes.

    Atenção

    Alterar o UUID pode invalidar a chave de ativação do produto Windows (WPA).
    Em sistemas de arquivo FAT e NTFS, o UUID é usado como número de série do volume. Alterar o número de série do volume na partição de sistema Windows, normalmente C:, pode invalidar a chave WPA. Uma chave WPA inválida irá impedi-lo de fazer logon até você reativar o Windows.
    Em sistemas de arquivos NTFS apenas metade do UUID é definido como um novo valor aleatório, na tentativa de evitar invalidar a chave WPA. Em sistemas de arquivo FAT, tal precaução não é possível.
    A chave WPA não deve ser afetada pela alteração de UUID de partições de dados ou partições de mídia removível. Em casos raros, uma partição que esteja presente no período de tempo da inicialização pode ser uma exceção à regra.

    Atenção

    Alterar o UUID quando não há necessidade alguma para isso, pode causar falha na inicialização de um sistema GNU/Linux, ou fazê-lo falhar na montagem de um sistema de arquivos.
    Somente é necessário alterar o UUID após copiar uma partição. A alteração de UUID é necessária para prevenir UUIDs duplicados quando tanto a partição de origem quanto a cópia da partição de origem são usadas no mesmo computador.
    Se ocorrerem problemas de inicialização ou montagem, você poderá precisar editar arquivos de configuração, como o /etc/fstab, e gerar novamente o menu grub a fim de certificar-se de que é especificado o UUID correto.

Especificando detalhes de partição

Especificar detalhes da partição é útil ao realizar ações como criar, redimensionar e mover.
Especificando tamanho e localização da partição
Para especificar o tamanho e a localização da partição, use um ou uma combinação dos seguintes passos:
  • Clique e segure a seta em um dos limites da área de gráfico. Arraste a seta à esquerda ou à direita dentro da faixa da exibição.
  • Clique e segure o meio da partição na área de gráfico. Arraste a partição à esquerda ou à direita dentro da faixa de exibição.
  • Clique nas setas dos botões giratórios ou digite valores numéricos para ajustar os seguintes campos:
    • Espaço livre antes
    • Novo tamanho
    • Espaço livre após
O aplicativo atualizará tanto a área de gráfico quanto os números junto aos três campos.
Especificando o alinhamento de partição
Para especificar o alinhamento para a partição, clique no botão de seta Alinhar para, e selecione na lista.
  • Utilize alinhamento MB para sistemas operacionais modernos. Esta configuração alinha partições para o início e fim em limites mebibytes precisos (1,048,576 bytes). O alinhamento MB oferece desempenho aprimorado quando usado com sistemas RAID e com discos de estado sólido, como unidade flash USB.
  • Utilize alinhamento Cilindro para manter compatibilidade com sistemas operacionais lançados antes do ano 2000, como o DOS. Esta configuração alinha as partições para o início e fim em limites dos cilindros de disco.

    Dica

    Os valores Cilindro/Cabeça/Setor informados por dispositivos de disco modernos não possuem mais um relacionamento físico direto com os dados armazenados no dispositivo de disco. Por isso não é mais válido usar esta configuração de alinhamento para conseguir um melhor desempenho.
  • Utilize Nenhum apenas se você possuir um conhecimento aprofundado sobre estruturas de disco, tabelas de partição e setores de boot. Esta configuração torna os limites da partição relativos ao final de qualquer partição imediatamente anterior no dispositivo de disco. Esta configuração não é garantida para reservar ou respeitar o espaço necessário para setores de boot.
Especificando o tipo de partição
Para especificar o tipo de partição, clique em Criar como e selecione um item da lista.

Nota

A tabela de partição msdos limita as partições como a seguir:
  • Máximo de 4 partições primárias.
  • Máximo de 3 partições primárias e 1 partição estendida.
    A partição estendida pode conter múltiplas partições lógicas. Algumas distribuições GNU/Linux possibilitam o suporte de acesso a 15 partições lógicas em um dispositivo de disco.
  • O tamanho máximo de uma partição é de 2 Tebibytes usando um tamanho de setor de 512 bytes. A partição precisa também começar nos primeiros 2 Tebibytes do dispositivo de disco.

Dica

Partições primárias fornecem melhores chances de recuperação de dados porque os limites da partição são armazenados em locais conhecidos no dispositivo de disco.
Especificando um sistema de arquivos da partição
Para especificar o tipo de sistema de arquivos para a partição, clique em Sistema de arquivos e selecione um item da lista.

Nota

Seguem-se exemplos de usos para alguns sistemas de arquivos:
  • Os sistemas de arquivos ext2, ext3 e ext4 podem ser usados para instalar o GNU/Linux e para dados.
  • linux-swap pode ser usado com o GNU/Linux para aumentar a memória virtual do seu computador.
  • Os sistemas de arquivos fat16 e fat32 podem ser usados para compartilhar dados entre sistemas operacionais livres e comerciais.
  • limpa pode ser usado para limpar qualquer assinatura existente de um sistema de arquivos e assegurar que a partição é reconhecida como vazia.
  • não formatada pode ser usada se você desejar criar uma partição sem sistema de arquivos.
Especificando um rótulo de partição
Para especificar um rótulo de partição, também conhecido como rótulo de volume, digite um rótulo na caixa de texto Rótulo.

Dica

Rótulos podem ser usados para ajudá-lo a lembrar o que está armazenado na partição.
Rótulos únicos podem ser usados para montar sistemas de arquivos com o sistema operacional GNU/Linux.

Ações avançadas com partições

Estas ações alterarão as partições do seu dispositivo de disco. Estas ações podem modificar os limites iniciais ou finais de suas partições existentes. Estas ações podem fazer os sistemas operacionais falharem em inicializar.

Redimensionando uma partição

As operações de redimensionamento e movimentação uma partição podem ser realizadas por uma única operação no gparted.
Para redimensionar uma partição:
  1. Selecione uma partição. Consulte a “Selecionando uma partição”.

    Dica

    Partições desmontadas ou inativas permitem uma maior gama de opções de redimensionamento.
    Há suporte disponível para redimensionamento em tempo real de algumas partições montadas ou, do contrário, ativas. Porém, este suporte é normalmente limitado a apenas aumentar.
  2. Vá até PartiçãoRedimensionar/Mover. O aplicativo exibirá o diálogo Redimensionar/Mover /caminho-da-partição.
  3. Ajuste o tamanho da partição. Consulte a “Especificando tamanho e localização da partição”.

    Dica

    Caso você não deseje que o início de uma partição existente se mova, então não altere o valor Espaço livre antes. Caso a partição esteja montada ou ativa, então você não poderá alterar este valor.
  4. Especifique o alinhamento da partição. Consulte a “Especificando o alinhamento de partição”.
  5. Clique Redimensionar/Mover. O aplicativo exibirá a operação de redimensionamento/movimentação no painel Operações pendentes.
  6. Examine a operação que foi adicionada ao painel Operações pendentes.
    Se a operação envolver uma movimentação, leve em consideração as seguintes informações:
    • Uma movimentação pode levar um longo tempo para ser completada.
    • Se a partição for uma partição de inicialização do sistema operacional, então uma movimentação pode fazer o sistema operacional falhar em inicializar.
    Se você não estiver preparado para esperar ou consertar problemas potenciais de inicialização do sistema operacional, então você deve desfazer a operação. Consulte a “Desfazendo a última operação”.

Dica

Para aumentar ou mover uma partição é necessário espaço não alocado disponível adjacente à partição.
Se você estiver aumentando uma partição lógica, então o espaço não alocado precisará estar dentro da partição estendida.
Se você estiver aumentando uma partição primária, então o espaço não alocado precisará estar fora da partição estendida.
Você pode mover espaço não alocado para dentro ou para fora da partição estendida redimensionando os limites da partição estendida.

Dica

Para melhorar a habilidade de reduzir partições NTFS, você pode considerar uma ou mais das seguintes recomendações:
  • Desfragmentar o sistema de arquivos.
    Inicializar no modo seguro com o sistema operacional comercial que usa NTFS pode melhorar a possibilidade de desfragmentação do sistema de arquivos. Para entrar no modo seguro, pressione F8 enquanto seu computador está inicializando o sistema operacional.
  • Verifique se a partição contém erros com o seguinte comando:
    C:> chkdsk /f /r
    Lembre-se de reiniciar para o sistema operacional comercial que usa NTFS, para permitir a execução do comando chkdsk.
  • Desabilite o arquivo de paginação temporariamente. O arquivo de paginação ocupa uma localização fixa na partição, e o processo de desfragmentação é incapaz de movimentá-lo.
  • Temporariamente mova os arquivos grandes para outra partição ou dispositivo de disco. Arquivos grandes são definidos como maiores do que algumas centenas de Megabytes (MB).
  • Garanta um correto desligamento do sistema operacional comercial que usa NTFS antes de redimensionar a partição NTFS
  • Deixe ao menos 10 por cento de espaço não usado na partição NTFS. Se você reduzir muito a partição, o sistema operacional comercial poderá ter dificuldade para funcionar corretamente.
  • Depois de reduzir a partição NTFS, reinicie duas vezes o sistema operacional comercial que a usa.

Movendo uma partição

As operação de movimentação e redimensionamento da partição podem ser realizadas por uma única operação do gparted.
Para mover uma partição:
  1. Selecione uma partição desmontada. Consulte a “Selecionando uma partição”.
  2. Vá até PartiçãoRedimensionar/Mover. O aplicativo exibirá o diálogo Redimensionar/Mover /caminho-da-partição.
  3. Ajuste a localização da partição. Consulte a “Especificando tamanho e localização da partição”.
  4. Especifique o alinhamento da partição. Consulte a “Especificando o alinhamento de partição”.
  5. Clique Redimensionar/Mover. O aplicativo exibirá a operação de redimensionamento/movimentação no painel Operações pendentes.

Dica

Se a partição for um partição de inicialização do sistema operacional, este poderá não inicializar após a operação de movimentação ter sido aplicada.
Se o sistema operacional falhar em inicializar, consulte a “Consertando problemas de inicialização do sistema operacional”.

Copiando e colando uma partição

Para copiar uma partição:
  1. Selecione uma partição desmontada. Consulte a “Selecionando uma partição”.
  2. Vá até PartiçãoCopiar. O aplicativo marcará a partição como partição de origem.
Para colar uma partição:
  1. Selecione um espaço não alocado no dispositivo de disco. Consulte a “Selecionando espaço não alocado”.
  2. Vá até PartiçãoColar. O aplicativo exibirá o diálogo Colar /caminho-da-partição.
  3. Se você quiser, pode ajustar o tamanho e localização da partição. Consulte a “Especificando tamanho e localização da partição”.
  4. Se você quiser, pode especificar o alinhamento da partição. Consulte a “Especificando o alinhamento de partição”.
  5. Clique Colar. O aplicativo exibirá a operação de cópia no painel Operações pendentes.

Cuidado

A cópia da partição possui o mesmo rótulo e o mesmo identificador único universal (UUID) como a partição de origem. Isto pode causar um problema ao inicializar ou quando ações de montagem utilizarem o rótulo da partição ou o UUID para identificar a partição.
O problema é que o sistema operacional irá aleatoriamente selecionar para montagem ou a origem, ou a cópia da partição. Por exemplo, na primeira ação de montagem a partição de origem pode ser montada. Na próxima ação de montagem a cópia da partição pode ser montada. Ao longo do tempo, esta natureza aleatória de montagem de partição pode fazer os arquivos aparecerem ou desaparecerem misteriosamente dependendo de qual partição está sendo montada. A montagem aleatória da origem ou da cópia da partição de origem pode resultar em perda ou corrupção severa dos dados.
Para evitar o problema, aconselhamos você a tomar um dos seguintes cuidados:
  • Após ter aplicado a operação de cópia:
    1. Altere o UUID ou para a origem ou para a cópia da partição. Consulte “Alterando o UUID de uma partição”.
    2. Caso o rótulo da partição não esteja em branco, altere o rótulo ou da origem, ou da cópia da partição. Consulte a “Definindo um rótulo de partição”.
  • Após ter aplicado a operação de cópia, exclua ou formate novamente a partição de origem.
  • Use algum outro método para certificar-se de que a partição de origem e a cópia da partição de origem não sejam usadas no mesmo computador ao mesmo tempo. Por exemplo, se a cópia da partição está em uma unidade separada, remova-a do computador.

Gerenciando flags de partição

Para gerenciar flags de partição:
  1. Selecione uma partição. Consulte a “Selecionando uma partição”.
  2. Vá até PartiçãoGerenciar flags. O aplicativo abrirá o diálogo Gerenciar flags em /caminho-da-partição.

    • Para habilitar um flag, marque a caixa de seleção ao lado do flag. O aplicativo gravará o flag habilitado na partição e atualizará o diálogo Gerenciar flags em /caminho-da-partição.
    • Para desabilitar um flag, desmarque a caixa de seleção ao lado do flag. O aplicativo gravará o flag desabilitado na partição e atualizará o diálogo Gerenciar flags em /caminho-da-partição.
Para fechar o diálogo Gerenciar flags em /caminho-da-partição, clique Fechar.

Nota

Segue-se uma descrição dos flags em uma tabela de partição msdos:
  • Boot (inicializável) é usado por alguns carregadores de inicialização de sistemas operacionais comerciais. O flag boot indica que a partição está ativa ou é inicializável. Apenas uma partição do dispositivo de disco pode estar ativo.
  • Diag é usado para indicar que a partição é usada para diagnósticos / recuperação.
  • Hidden (oculto) é usado por alguns sistemas operacionais comerciais. O flag hidden deixa a partição invisível ao sistema operacional.
  • LBA é usado por alguns carregadores de inicialização de sistemas operacionais comerciais. O flag LBA indica que a partição deveria ser acessada usando o LBA (Logical Block Addressing, Endereçamento de Bloco Lógico) em vez de endereçamento CHS (Cylinder-Head-Sector, Cilindro-Cabeça-Setor).
  • LVM é usado para indicar que a partição é usada por um LVM (Logical Volume Manager, Gerenciador de Volume).
  • Palo é usado pelo palo, o carregador de inicialização do PA-RISC (Precision Architecture - Reduced Instruction Set Computing, Arquitetura Precisa - Computador com um Conjunto Reduzido de Instruções).
  • Prep é usado para indicar a partição de inicialização no hardware do PowerPC (Power Performance Computing).
  • RAID é usado para indicar a partição usada em um RAID (Redundant Array of Inexpensive Disks, Conjunto Redundante de Discos Econômicos).

Nota

Segue-se uma descrição de sinalizadores (flags) em uma tabela de partição gpt:
  • Atvrecv é usado para indicar uma partição de recuperação Apple TV.
  • BIOS_GRUB indica uma partição BIOS de inicialização comumente usada pelo gerenciador de inicialização GRUB 2.
  • Boot (inicializável) é usado por alguns carregadores de inicialização de sistemas operacionais comerciais. O flag boot indica que a partição está ativa ou é inicializável. Apenas uma partição do dispositivo de disco pode estar ativo.
  • Diag indica que a partição é usada para diagnósticos ou recuperação.
  • Hidden (oculto) é usado por alguns sistemas operacionais comerciais. O flag hidden deixa a partição invisível ao sistema operacional.
  • HP-service é usado para indicar uma partição de serviço Hewlett Packard.
  • Legacy_boot é usado por alguns programas de propósitos especiais para indicar que a partição pode ser inicializável.
  • LVM indica que a partição é usada por um gerenciador de volume lógico (LVM, do inglês: Logical Volume Manager).
  • Msftres é usado para indicar uma partição reservada Microsoft.
  • RAID indica que a partição é usada em um conjunto redundante de discos independentes (RAID, em inglês: Redundant Array of Inexpensive Disks).

Verificando uma partição

A verificação de uma partição tentará encontrar e corrigir problemas no sistema de arquivos. A verificação de uma partição tentará aumentar o sistema de arquivos de forma a preencher a partição.
Para verificar uma partição:
  1. Selecione uma partição desmontada. Consulte a “Selecionando uma partição”.
  2. Vá até PartiçãoVerificar. O aplicativo exibirá a operação de verificação da partição no painel Operações pendentes.

Trabalhando com a fila de operações

Desfazendo a última operação

Para desfazer a última operação da fila de operações, vá até: EditarDesfazer a última operação. O aplicativo removerá a última operação da fila exibida no painel Operações pendentes. Se não houver operações restantes na fila, o aplicativo fechará o painel Operações pendentes.

Limpando todas as operações

Para limpar todas as operações da fila de operações, vá até: EditarLimpar todas as operações. O aplicativo removerá todas operações da fila e fechará o painel Operações pendentes.

Aplicando todas as operações

Para aplicar todas operações:
  1. Vá até: EditarAplicar todas as operações. O aplicativo exibirá o diálogo Aplicar as operações no dispositivo.

    Cuidado

    Editar partições tem potencial para causar PERDA de DADOS. Aconselhamos você a fazer backup dos seus dados antes de aplicar suas operações de edição de partição.
  2. Clique em Aplicar. O aplicativo exibirá o diálogo Aplicando operações pendentes. O aplicativo aplicará cada operação pendente na ordem em que elas tiverem sido criadas. O aplicativo exibirá um atualização de status quando cada operação for completada.
    • Para ver mais informações, clique em Detalhes. O aplicativo exibirá mais detalhes sobre as operações.
      Para ver mais informações sobre os passos em cada operação, clique na seta ao lado de cada passo.
    • Para interromper as operações enquanto elas estão em execução, clique em Cancelar. O aplicativo exibirá o botão desativado Forçar cancelamento (5) e contará regressivamente por 5 segundos.

      Nota

      O botão Cancelar instrui o aplicativo a parar ou reverter operações o quanto necessário para assegurar a integridade dos dados.
      Se as operações não forem finalizadas após 5 segundos, o aplicativo ativará o botão Forçar cancelamento.
      Para forçar a interrupção das operações, clique em Forçar cancelamento. O aplicativo exibirá uma caixa de diálogo de aviso.
      Clique em Continuar operação para permitir que as operações de reversão sejam completadas, ou clique em Cancelar operação para cancelar as operações de reversão.

      Atenção

      A ação de Cancelar operação finaliza a reversão segura de operações e pode causar GRAVES danos ao sistema de arquivos e perda de dados. Você é aconselhado a clicar em Continuar operação para permitir que a reversão seja completada.
      Quando o aplicativo termina de efetuar todas as operações, este exibe o botão Salvar detalhes e o botão Fechar.
  3. Se você quiser salvar os detalhes da aplicação de todas as operações, clique em Salvar detalhes. O aplicativo exibirá o diálogo Salvar detalhes.
    1. Se você quiser alterar o nome de arquivo padrão, digite um nome de arquivo na caixa de texto Nome.
    2. Se você quiser salvar o arquivo em uma pasta diferente de /root, clique em Navegar em outras pastas. O aplicativo exibirá um navegador do sistema de arquivos.
      Use o navegador do sistema de arquivos para selecionar uma pasta.
    3. Clique Salvar para salvar o arquivo. O aplicativo salvará o arquivo de detalhes.

    Cuidado

    Se você usar o gparted de um Live CD, então a raiz do sistema de arquivos estará na memória RAM. Todos os arquivos salvos na raiz do sistema de arquivos do Live CD serão perdidos quando você desligar o computador.
    Se você tiver salvado os detalhes do gparted na raiz do sistema de arquivos do Live CD, então você precisará copiar o arquivo para armazenamento mais permanente. Exemplos de armazenamentos mais permanentes são as unidades de disco rígido ou uma unidade de memória flash USB.
  4. Clique Fechar. O aplicativo fechará o diálogo Aplicando operações pendentes. O aplicativo varrerá novamente todos dispositivos de disco e atualizará o layout de partição do dispositivo na janela do gparted.

Adquirindo o GParted em Live CD

Um Live CD é um CD (Disco Compacto) contendo um sistema operacional inicializável. Um Live CD permite que você inicialize seu computador a partir de um CD.
Usar o gparted a partir de um Live CD tem as seguintes vantagens:
  • Você poderá editar todas as suas partições porque as partições não estão montadas.
  • Você poderá editar as partições em computadores que não tenham um sistema operacional inicializável.
O aplicativo gparted está disponível em muitas distribuições em Live CD.
Você pode baixar uma imagem Live CD contendo o gparted a partir dos seguintes sites:

Dica

A imagem do Live CD do GParted pode ser gravada em uma unidade flash USB.
Se o seu computador pode ser inicializado a partir de Barramento serial universal (em inglês: Universal Serial Bus, acrônimo: USB), então você pode preferir inicializar e usar o gparted de uma unidade flash USB.

Dica

Para evitar o desperdício de um CD vazio ao gravar um arquivo de imagem de CD, use as seguintes dicas:
  • Confira se que o checksum do arquivo baixado é igual ao checksum divulgado na página de download.
  • Certifique-se de gravar o arquivo .iso como uma imagem para um CD vazio. Se você gravar o arquivo .iso como dado para um CD vazio então o CD não inicializará no seu computador.

Consertando problemas de inicialização do sistema operacional

Seu computador pode falhar em inicializar o sistema operacional se você realizar uma das seguintes ações:
  • Excluir uma partição.
  • Mover uma partição.
  • Instalar outro sistema operacional e sobrescrever o MBR (Master Boot Record).
Felizmente falhas de inicialização podem ser consertadas com frequência.
Se o seu computador usa o carregador de inicialização do GRUB, consulte “Consertando problema de inicialização do GRUB” para restaurar a capacidade de inicialização.
Se o seu computador não usa o GRUB, então lhe aconselhamos a consultar a documentação do seu carregador de inicialização para aprender como corrigir o problema. Você pode consultar as perguntas frequentes do GParted (inglês) ou o fórum do GParted (inglês). Você também pode pesquisar na Internet para aprender como outras pessoas resolveram problemas similares.

Consertando problema de inicialização do GRUB

O grande carregador de inicialização unificado, do inglês "Grand Unified Boot loader" (GRUB) é usado por muitas distribuições GNU/Linux. Para corrigir problemas de inicialização do GRUB, você começa por determinar qual versão principal do GRUB foi usada.
Há duas versões principais do GRUB:
  • O GRUB, também conhecido como GRUB 2, abrange as versões 1.98 e superiores. GRUB 2 trabalha tanto com tabelas de partição de GUID (GPT), como com tabelas de partição do msdos.
  • O GRUB legado, tradicionalmente conhecido como GRUB, abrange as versões 0.9x e anteriores. O GRUB legado trabalha apenas com tabelas de partição do msdos.
O GRUB 2 é usado como o carregador de inicialização padrão nas seguintes distribuições GNU/Linux:
  • CentOS 7 e superior
  • Debian 6 (Squeeze) e superior
  • Fedora 16 (Verne) e superior
  • openSUSE 12.2 e superior
  • Ubuntu 9.10 (Karmic Koala) e superior
Se você não tem certeza se seu computador usa o GRUB 2 ou o GRUB legado, você pode tentar pesquisar pela resposta na internet.

Restaurando o carregador de inicialização do GRUB 2

Efetue os seguintes passos para restaurar o carregador de inicialização do GRUB 2:
  1. Incialize a partir de uma mídia live como o GParted Live ou pela imagem de sua distribuição GNU/Linux. Abra uma janela do terminal.
  2. Determine que partição contém o arquivo de sistema / para a sua distribuição GNU/Linux.
    Use o GParted para listar as partições no seu dispositivo de disco. Olhe por uma partição que contém seu arquivo de sistema / GNU/Linux. Esta partição Linux provavelmente usará um arquivo de sistema como ext2, ext3, ext4 ou btrfs.

    Nota

    Se a partição / estiver no LVM, então o gerenciador lógico de volume (do inglês: Logical Volume Manager) deve estar ativo. O LVM pode ser iniciado com o comando:
    # vgchange -a y
    Com o LVM, o equivalente de uma partição de disco é um volume lógico. Os volumes lógicos podem ser listados com o comando:
    # lvscan

    Nota

    Se a partição / está no RAID, então o RAID deve estar ativo. O Software Linux de RAID pode ser iniciado com o comando:
    # mdadm --assemble --scan
  3. Crie um diretório de ponto de montagem digitando (como root):
    # mkdir /tmp/meudir
  4. Monte a partição / no diretório de ponto de montagem. Por exemplo, considerando que o arquivo de sistema / está contido na partição /dev/sda5, digite (como root):
    # mount /dev/sda5 /tmp/meudir
  5. Se você tem uma partição /boot separada, como exemplo em /dev/sda3, então um passo adicional é necessário. Monte a partição /boot em /tmp/meudir/boot, digitando (como root):
    # mount /dev/sda3 /tmp/meudir/boot

    Nota

    Se você não sabe se possui uma partição de boot separada, então você provavelmente não deve tê-la e pode ignorar este passo.
  6. Prepare-se para alterar o ambiente de root, digitando (como root):
    # mount --bind /dev /tmp/meudir/dev
    # mount --bind /proc /tmp/meudir/proc
    # mount --bind /sys /tmp/meudir/sys
  7. Altere o ambiente de root, digitando (como root):
    # chroot /tmp/meudir
  8. Reinstale o GRUB 2 no dispositivo de inicialização. Observe que é usado o nome do dispositivo e não o nome da partição. Como exemplo, se a partição / é /dev/sda5 então o dispositivo é /dev/sda.
    Para o Debian, Ubuntu, e outras distribuições GNU/Linux desta ramificação, digite o comando (como root):
    # grub-install /dev/sda
    Para o CentOS, Fedora, openSUSE e outras distribuições GNU/Linux desta ramificação, digite o comando (como root):
    # grub2-install /dev/sda
  9. Saia do ambiente de chroot digitando (como root):
    # exit
  10. Reinicie seu computador.

Restaurando o carregador de inicialização legado do GRUB

Efetue os seguintes passos para restaurar o carregador de inicialização legado do GRUB:
  1. Incialize a partir de uma mídia Live como a imagem da sua distribuição GNU/Linux. Abra uma janela do terminal.

    Nota

    A mídia Live deve conter o carregador de inicialização legado do GRUB. Se a sua distribuição GNU/Linux usa o GRUB Legado, então a mídia Live da distribuição também irá conter o GRUB Legado.
  2. Inicie o aplicativo grub a partir da linha de comando (como root).
    # grub
  3. Localize onde stage1 do grub está localizado usando um dos seguintes:
    Se a pasta /boot estiver armazenada na partição /, use o comando:
    grub> find /boot/grub/stage1
    . Se a pasta /boot estiver armazenada em uma partição diferente do que a partição /, use o comando:
    grub> find /grub/stage1
    A saída do comando find pode ser como a seguinte:
     (hd0,0)
    . Se mais do que uma linha estiver listada na saída do comando, você precisará decidir qual dispositivo você usará para o grub.
  4. Defina o dispositivo raiz do grub especificando o dispositivo retornado pelo comando find.
    grub> root (hd0,0)
  5. Reinstale o grub especificando o dispositivo retornado pelo comando find.
    grub> setup (hd0,0)
  6. Saia do grub.
    grub> quit
  7. Reinicie seu computador.

Recuperando tabelas de partição

Se você acidentalmente sobrescrever sua tabela de partição, há uma chance de que você possa recuperá-la.
O aplicativo testdisk é projetado para ajudar a recuperar partições perdidas. Para mais informações sobre o testdisk, consulte http://www.cgsecurity.org/wiki/TestDisk.
O aplicativo testdisk está incluso em cada Live CD listado na “Adquirindo o GParted em Live CD”

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